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terça-feira, julho 27, 2010

Dia 27 - o seu mês em grande detalhe

Virge... agora sim, ficou difícil - eu nem lembro direito da semana passada! Mas ok, fazendo uma forcinha, esse mês tem sido beeeeeeeem corrido. Muito trabalho, muito mesmo - e eu achei que fosse ficar de pernas para o ar trabalhando em casa...

Aliás, fiz uma reflexão sobre isso esses dias (faz parte do mês, certo? então eu vou falar!). Pedi demissão em abril para me dedicar aos estudos e também para dar um tempo, pensar na vida, decidir o que eu quero fazer para sempre (afff) da minha vida, sabe? E aí que, quando eu me vi em casa, com MUITO tempo livre, simplesmente... paniquei. É, bateu o desespero de ficar longe do mercado, de se esquecida, de não conseguir nunca mais ficar empregada de novo. E aí aconteceu que eu fui aceitando trabalho aqui, trabalho ali e, quando vi, estava atolada de novo. É dinheiro? Sim, é - embora ele vá cair na minha conta um pouco tarde demais, porque os pagamentos para freelancer são feitos em datas alternativas.

E aí que, numa dessas coincidências da vida, caí justamente na coluna da Eliane Brum - que, curiosamente, passa pela mesma experiência que eu. E ela fala, na lata: ter tempo livre para pensar é desesperador. Porque você começa a de fato se descobrir, ver o que quer mudar, o que precisa mudar. Isso dá um medo danado.

Mas nem por isso não precisa ser feito. Portanto, o mês que passou foi, de certa forma, bom. Abriu meus olhos para entender que eu preciso, sim, de um pouco de distância e paz - e assim entender o que eu quero fazer do meu futuro.

P.S.

Arranjei um gatinho. Não, ele não é para sempre! Algum safado, cachorro, sem-vergonha (para dizer o mínimo desse sujeito) jogou o pobrezinho, um filhote, aqui na garagem do meu prédio. Peguei o bichano, dei o que comer e agora ele está hospedado na casa de uma protetora de animais. Sob minha conta, claro. Calma: ele já tem dono e vai para a casa nova no fim da semana!

Mas não é isso que eu queria comentar. Durante o "resgate", uma turma de crianças aqui do prédio foi lá ver o pequeno. Uma menininha abriu o berreiro dizendo que queria o gatinho, que queria taaaaanto, enfim... fez que fez que o pai desceu do apartamento para ver o animalzinho. Chegou, olhou de longe com cara de indiferença e disse que não queria gato na casa dele - para o desespero da menina, que abriu o berreiro mais alto ainda. "Não, fulana, você tem uma irmãzinha em casa, você sabe como ela é, destrói tudo, vai acabar com o bichinho!".

E eu pensando que somos pais para ensinar aos filhos a NÃO destruir nada, principalmente seres vivos. Mas tudo bem.

Bom, a menina chorou mais alto, bateu os pézinhos e pediu: "Pai, por favor, por um dia só, vai!". E eu que pensei que já tinha ouvido o absurdo da noite ouvi mais um.

O pai virou para ela e disse: "Tá bom, fulana, mas você vai prometer que vai colocar ele na rua de novo amanhã, ou então você vai ver!". E VEIO PEGAR O BICHINHO DE MIM! Gente, sério. Nada contra quem não quer animais de estimação, cada um é cada um e eu realmente respeito isso. Agora, você dizer que vai pegar o bicho e depois devolvê-lo para a rua, assim, como quem pega um brinquedo velho e joga fora depois, FAÇA-ME O FAVOR, NÉ. Na hora eu disse que não, que se fosse para pegar teria que ser para sempre. O mané ficou sem graça, meio agressivo até, e começou a questionar por que eu estava com o gatinho e por que não pegava para mim. Dei boa noite e encerrei o papo.

Isso foi domingo, e até agora eu estou inconformada com a atitude do pai. A forma como ele deixou de educar as filhas, sabe? Não sei, para mim ser mãe/pai é algo tão diferente...

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