Da dor

Academia não é para mentes fracas. A dor a qual você se submete durante intermináveis uma hora e meia de treino foi feita para seres superiores - uma raça que provavelmente vai dominar o planeta no futuro.

Estou falando sério.

Mas o pior mesmo é ver que as calorias indicadas no visor da bicicleta que você pedala de forma intensa e obsessiva - quase psicopática - não são equivalentes a todas as calorias indicadas em todos os rótulos daquilo que você come. Incrível.

É desesperador.

Fora que, quando você está na bike, já passou por uma hora de tortura chinesa - sim, sim, sim - nos aparelhos trazidos diretamente no inferno. Segundo minha irmã, foi o próprio tinhoso que confeccionou cada um deles.

É hilário.

Por fim, depois da dor, do suor e da frustração de ver que comer rende muito mais do que correr/pedalar/caminhar, há o fato de que existem pessoas sem noção ao seu redor. Aquelas que pedalam tanto, mas tanto, que o bumbum até dança um funk agitado em cima do pobre banquinho. E ainda por cima de cabelo solto. Eca.

E é tudo verdade.