A tal da TPM

Todo mês ela está lá - uns dias mais forte, outros imperceptível. Mas que está, ah, está.

As dores em pontos estratégicos do corpo (meninas, vocês sabem do que eu estou falando) já indicam que alguma coisa acontece no corpo. Uma revolução dos hormônios, para dizer algo ao estilo "Globo Repórter"; uma verdadeira guerra química, eu diria. Lá dentro, várias glândulas secretam diversas substâncias que fazem com que eu me sinta insuportavelmente mais mulher.

Mais chorona.

Mais sensível.

Mais atrapalhada.

Mais nervosa.

Mais... mais...

Enfim, vocês me entenderam.

Já ouvi falar que mulheres que cometem crimes nesse "maravilhoso" período do mês têm suas penas aliviadas. Pudera. Nós simplesmente não somos as mesmas quando esse processo todo começa.

Por que eu estou falando isso? Porque hoje eu acordei com a sensação de que a minha vida não me pertence. De que eu quero mudar, viver mais, viver de outra maneira, conhecendo outras coisas e ultrapassando outras barreiras. E eu torço, mesmo, para que esse sentimento seja apenas um reflexo de uma TPM chatinha que me pegou de jeito desse mês.

Porque isso passa em alguns dias. A vida desandada, por outro lado, pode me dar muito mais trabalho.