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quarta-feira, maio 05, 2010

Da beleza de ser você

A Paola Oliveira é capa da revista Boa Forma desse mês. Aí, virou manchete nos sites a dificuldade que ela revelou ter quando o assunto é manter o peso. O trecho que saiu aqui é o seguinte:

"É bem mais difícil eu sair da linha, porque já fiz isso antes e não me senti bem. Aliás, no ano passado, quando tirei férias, abusei e voltei para casa com dois quilos a mais. Comprovei, de uma vez por todas, que fazer exercício e dieta é para sempre. Se você quer ser feliz, não dá para escorregar".

Não que eu tenha alguma coisa contra a menina - apesar de ser evidente a dificuldade que ela tem em escolher namorados (lembra do Maurício Mattar? E do ex-marido da Thais Fersoza, que terminou o casamento durante a lua-de-mel (altamente suspeito)?). O-K, veneno de lado, eu realmente não me importo com a criatura. Mas a frase acima "causou" aqui dentro de mim.

Primeiro motivo: ela é doida? Olha isso: "É bem mais difícil eu sair da linha, porque já fiz isso antes e não me senti bem". OI??? Ela comeu o quê, grama? Gente, sair da linha é a coisa mais deliciosa do mundo! Comer chocolate, marshmallow, chantilly, bolos, tortas, biscoistos, sorvete... massas, pães - é tudo muito, muito bom. A culpa pode ser ruim depois, mas se você fizer direito, o "durante" até pode compensar.

Agora, falando sério, o pior MESMO foi ouvir de uma mulher bonita, jovem, uma figura pública que influencia milhares de outras mulheres no Brasil, falando que se sente gorda com apenas dois quilos a mais; e, a mais pérola de todas, "se você quer ser feliz, não dá para escorregar". Como assim?!? Absurdo! Quer dizer então que se você quiser sair de férias você tem que ficar só na saladinha?? Qual é a graça de viver assim?? E dois quilos, DOIS QUILOS te deixam gorda, feia, menos mulher?

É claro que isso não se aplica naquelas situações absurdas - tipo, comer um pote de sorvete inteiro, comer uma lasanha inteira. Isso não faz bem para a saúde, principalmente. Mas, por exemplo, eu. Euzinha. Estou na Ingaterra comendo o que me aparece na frente e passei dez dias na Itália comendo pão, macarrão, merengue, sorvete - enfim, tudo o que não devia (ah, devia, sim!!). Engordei? Óbvio que sim. Estou infeliz? NÃO! Pelo contrário, novas receitas e sabores fazem parte da experiência. No fim das contas, é apenas triste, muito triste, ver uma vida que pode ser tão rica, ser reduzida a um número na balança... e, bom, qual é mesmo o maior sucesso de Paola Olivera?

Sim, é o que eu pensei.

Um comentário:

Priscilla disse...

Adorei, Dani, a balança sempre me deprime...rs... mas uma escorregadinha de vez em quando traz tanta alegria que compensa tudo :-)