Meme

Peguei essa brincadeira lá na Jady - demorei um pouco é verdade, mas é sempre tempo de (re)começar. A idéia é ter sempre um assunto novo para cada dia do mês. Ou seja, eu deveria ter começado no dia 01, e não hoje, dia 13. Acontece que eu fiquei me coçando com a lista aqui e, quer saber?, não tem problema começar pelo meio. é só ter disciplina para seguir até o fim :)

Então vamos lá:

Dia 13 - Um livro de ficção

Pedir para um jornalista escolher um livro (qualquer um) é sacanagem. Eu, que acabei deixando de ser uma leitora assídua (infelizmente), tenho zilhões na cabeça; imagine quem de fato devora livros... Estou envolvidíssima com a saga Crepúsculo, mas também já estive enlouquecida por Harry Potter não faz muito tempo. Também adoro "A Hora da Estrela", da Clarice Lispector; e seria injusto se eu não falasse de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro". E, claro, sempre Jane Austen: "Razão e Sensibilidade" e "Persuasão"...

Mas, para manter o simbolismo, eu vou escolher outro: "O Menino do Dedo Verde", de Maurice Druon.


O livro é infanto-juvenil, eu sei. Lembro bem quando o comprei: as meninas da minha sala queriam comprar aquelas coisas idiotas da Barbie e eu implorando para a minha mãe me deixar comprar aquele livro "grande" (!). Ele tinha mais de 100 páginas e, na época, para os meus... ahn... acho que onze anos, era enorme. Pois fui lá na livraria, insisti e comprei.

E foi muito bom, sabe? Primeiro porque a história é a passagem de um menino - com habilidades nada normais - para a vida adulta, algo que eu também estava vivendo. Ao mesmo tempo, era ingênua, de uma doçura muito intensa. E, depois, aquilo me deu confiança para ler coisas "grandes". Dele eu pulei logo para Dom Casmurro, e a sensação foi demais.

Então, por tudo o que ele representa para mim e por todas as portas que me abriu, escolho esse.

OBS.: A ansiedade para o de amanhã é tamanha que eu já queria sair falando hoje...!