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segunda-feira, outubro 18, 2010

Palavras

Fui ver ontem "Comer, Rezar, Amar". Lindo, lindo. Não só porque tem a Julia Roberts (e já me escreveram dizendo que eu sou a cara dela - ha!), mas porque é uma história realmente tocante.

Para quem nunca viu nada sobre o livro da Liz Gilbert, jornalista que inspirou a história, a trama é mais ou menos assim: ela - Liz - desiste de um casamento perfeito, cai em depressão depois de namorar um cara mais novo que tinha pouco a ver com ela, e decide que deve primeiro aprender a se amar para depois amar de novo.

E, bom, para se amar, ela decide se dar um "presente": um ano sabático passando pela Itália (comer), Índia (rezar) e Indonédia (amar). Assim, nessa ordem mesmo, porque no fundo, no fundo, é mais ou menos nessa ordem que ela vai reorganizando a vida e a alma.

O filme em si é bem tocante. E, realmente, dá mesmo uma vontade louca de fazer isso. Claro que, sendo a Julia Roberts, você teria o dinheiro, a beleza e as roupas para fazer tudo isso sem perder a pose e, bom, isso torna tudo mais simples. Mas, se separarmos as suas viagens e os objetivos de cada uma, é possível pensar que dá para fazer uma por ano - ou a cada dois anos, sei lá. Quando precisar, acho que a medida certa é essa.

Eu, por exemplo, adoraria passar uns meses num retiro indiano para aprender a rezar. Liz teve sérios problemas para aprender a meditar - e, bom, é difícil mesmo. Já imaginou, de verdade, como deve ser difícil pensar em... nada? Limpar a mente? Durante uma crise de fúria, um colega de jornada que Liz encontra pelo caminho diz: se você não aprender a controlar a sua mente, o seu pensamento, como é que vai dominar o mundo ao se redor?

Ok, é um filme de auto-ajuda. E, mesmo assim, não é brega ou ou falso ou aquela coisa impossível de ser feita a menos que você seja um guru iluminado. São passos pequenos, possíveis, imperfeitos - e o flme deixa isso bem claro - que podem se transformar em algo maior depois de algum tempo. Mais que isso, mostra como é importante assumir suas fraquezas, sentir-se fraco e vulnerável - para, depois, renascer em força. Temos muita dificuldade em assumirmos nossas fraquezas e defeitos, mas é conhecendo essas pedras que podemos pensar em como retirá-las do caminho.

Durante o filme, Liz procura encontrar a sua palavra - que a define, um tipo de jogo que ela descobre durante sua estada na Itália. Ao final, ela encontra: "atraversiamo", que em italiano significa algo como "vamos cruzar". Fiquei pensando em como deve ser fantástico conhecer tanto de si própria ao ponto de conseguir se definir em uma palavra - e, no caso dela, algo que mostra uma personalidade sempre mutante, em busca de coisas novas.

Um desejo de vida que tenho que começar a trabalhar para conquistar ;)

Um comentário:

Greice disse...

Oi, Sally!
Vim fazer um visitinha e pode ter certeza de que voltarei mais vezes.
Adorei o teu blog e fiquei morrendo de vontade de assistir a esse filme, mas antes quero ver o livro.
Beijinho!