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segunda-feira, setembro 21, 2009


As mulheres e os homens

Estou aqui a conversar com uma amiga no msn e, putz, tô rolando de rir ao lembrar de umas coisas do meu passado amoroso. Ela vai escrever um livro sobre boas histórias com homens nem tão bons assim, e eu tenho a história perfeita para ela.

Há uns anos, mais de cinco (deve ter sido uns sete), eu me envolvi com um cafajeste de primeira estirpe. Daqueles que você sabe que vai dar m**** mas, mesmo assim, acaba sendo atraída pelo irresistível charme do letreiro luminoso de "perigo" na testa do sujeito. E lá fui eu, recém-saída de um relacionamento ao estilo "ficar" que deu bem errado (outra história essa), me deixar levar pelo mocinho.

No começo, claro, foi só diversão. Com o tempo, no entanto, ficou claro que eu era o troféu da relação - imagina, moço solteiro e bem apessoado, vindo do interior para a cidade grande, bem-sucedido. Só faltava a namorada da cidade grande para mostrar aos amigos. E essa era eu.

Não, não foi lisonjeador. Ser um troféu é como ser uma vitrine ambulante - as pessoas querem te ver, mas não querem te ouvir. Mas, como ele era, assim, tudo de bom para mim (ha!) na época, eu fingia que era divertido servir de coadjuvante na história de sucesso dele.

Foi mais ou menos nessa época em que eu ouvi a primeiroa pérola da minha vida. Quando eu tinha meus 19, 20 anos, era magra de doer. Tinha 1,75m e pesava só 55kg, às vezes 57kg. E, por falta de curvas à lá Sabrina Sato, ouvi o seguinte: "olha, eu gosto de você, mas veja bem, você é psicologicamente perfeita, mas fisicamente nem tanto".

Vou te contar...

De repente, o sucesso miou. E o moço acabou perdendo tudo na cidade grande. E aí... eu perdi a utilidade, óbvio. E aí brigamos, terminamos, ele foi embora para o interior e me deixou chorando.

Ponto.

Anos passaram, eu comecei a namorar de novo, esqueci o idiota. Ou achei que tinha esquecido. Do nada, ele passa a me ligar, de novo, dizendo que estava em SP novamente e queria me ver. "Só vamos conversar", ele dizia.

Aham.

Desviei daqui, saí do outro lado, fingi acolá. Mas, mais idiota que ele, ERA EU. Porque aquela perseguição toda começou a me deixar toda faceira. E era um tal de conversar pelo telefone daqui, e esperar ele ligar de lá.

Até que, quando eu estava caidinha de novo, ele parou de ligar.

Yep.

Furiosa, revoltada com a imbecilidade dele e a imbecilidade maior MINHA, liguei para ele. E ouvi então a segunda pérola da minha existência: "Cheguei à conclusão de que você é como tequila, a primeira dose é uma delícia, mas depois da segunda, a gente quer mesmo é uma velha e boa cerveja".

Pois é.

Menos de um ano depois, eu conhei o namô-marido, larguei o então namorado e vivi (e vivo) realmente o maior e melhor amor da minha exisência.

Moral da história: quando encontrar um cafajeste na sua frente e não conseguir fugir dele, pense que, além das lágrimas que COM CERTEZA você vai derramar, você vai ter histórias hilárias para contar para as amigas anos depois.

Ah! E não desista. Você vai conseguir ter um final feliz, sim :)


*(para Tamara - mais detalhes dessa história engraçadíssima eu dou depois!)

P.S.: mais histórias hilárias de homens imbecis (e mulheres mais manés ainda!) você acha aqui.

Um comentário:

Unknown disse...

De novo: good stories of not-that-good guys são as melhores! E a sua é campeã. Em que letra vamos colocar esse sujeito?