Da cólera
Uma das coisas que mais me tiram do sério nessa vida inteira é injustiça.
Pode ser comigo, pode ser com amigo, pode ser com um cachorro de rua. Qualquer injustiça dessa vida inteira, nesse mundão que Deus deu, me tira do estado de conforto e me põe louca da vida. Descontrolada M-E-S-M-O.
Isso com certeza deve ser culpa do meu gênio forte. Uma amiga me disse que já disseram para ela que ela tem o gênio ruim - aparentemente, uma variante da primeira descrição.
Mas como eu me senti quando ouvi isso é outra história, para um outro post.
No presente momento, estou me sentindo FURIOSA. Tudo porque a injustiçada da vez fui eu - e, nesse caso, o nível de fúria sobe incrivelmente rápido. Para eu ver vermelho com uma mira, basta pouco.
E até que hoje eu aguentei bastante.
Não fui grossa. Fui honesta? Com certeza. Incisiva? Também. Afinal, se é para falar a verdade, vamos falar a verdade. Mas não faltei com educação. O problema, é claro, foi que o interlocutor era de uma ignorância ímpar.
O problema, aliás, é sempre esse: ignorância. Medo. Covardia.
E o que me tira do sério, me põe fogo nos olhos, é ver que as pessoas têm medo de fazer a coisa certa. A coisa certa, ALIÁS, que você tentou fazer sozinha - e ainda ouviu uma bronca por causa disso.
Sério.
A pior sensação do universo é saber, dentro de você, que você está certa; que não faltou com o respeito, que não fez nada por mal, que não teve má intenção para nada. E aí ser atacada por todos os lados, e por fim crucificada por ter tentado fazer algo dar certo.
Ah, sim. E para completar, não há nenhuma arma de fogo ou porrete ou taco de beisebol e alvos não-vivos para se descontar toda essa onda de ira que consome o ser durante o pós-guerra.
Se bem que, hoje, os alvos vivos seriam adoráveis.
Humpf.
terça-feira, janeiro 19, 2010
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