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segunda-feira, maio 24, 2010

O segundo bolo a gente nunca esquece

Eu sei, eu sei, é uma vergonha. Mas, desde que me casei, há quase dois anos (pois é), eu nunca tinha feito um bolo aqui em casa. Mesmo. Não foi por falta de vontade - eu sou uma louca devoradora de qualquer coisa rica em carboidratos: massas, pães, tortas e... bolos! É que, entre o marido (obviamente), a casa para arrumar, o trabalho, o inglês, a academia e um mínimo de vida social, digamos que não sobrava muito tempo para eu testar as minhas habilidades (ou a falta delas) na cozinha.

Agora a história é outra. Depois do meu grito de liberdade profissional e das minhas férias mágicas na Europa, eu voltei decidida a dar uma vida melhor para o meu (nosso) estômago. A minha primeira semana aqui já foi repleta de jantares bacaninhas - tivemos bife com molho de cogumelos, camarão com arroz e ervilhas... e eu tirei foto da sopa de milho com brócolis, que realmente ficou MUITO gostosa (chega de modéstia!). Para acompanhar, torradinhas de queijo com alho. Delícia!


Mais simples, impossível: bati batata, cenoura e milho (cozidos) no liquidificador e depois coloquei tudo no fogo, com temperos à gosto, um pouco de água (usei o caldo dos legumes), mexendo até dar o ponto de sopa-creme. E adicionei ervilhas e brócolis cozidos. Ai que fome!

Mas ok, o título desse post fala de bolo. O escolhido para a empreitada chama-se "sponge cake", mas aqui no Brasil a gente conhece como "pão-de-ló". É aquela massa fofinha e aerada. Pois é, lá na Inglaterra (ui!), é costume fazer esse bolo recheado com chantilly e geléia de morangos. Usei esta receita aqui e, bem... é com muito orgulho que eu anuncio que aprendi a fazer o tal bolo!


Ok, eu confesso: a primeira tentativa foi uma tragédia. Eu nem tirei foto, mas não tenho problemas em assumir que fui MUITO principiante e que isso fez com que o bolo desandasse BEM. Meu amadorismo ficou claro quando eu abri a porta do forno não uma, nem duas, mas umas cinco vezes para ver se estava assado. E aí, claro, muchou tudo. Fazer o quê?

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca (ha!), então tentei mais uma vez, agora controlando a ansiedade em abrir para ver a massar crescendo. Deu certo: ficou fofinho, bem assado e pronto para rechear. Eu usei chantilly sem açúcar e geléia de morango diluida em um pouquinho de água, para ficar mais fácil de aplicar. A cobertura correta seria açúcar de cofeiteiro; mas, como eu dei uma leve estragadinha na parte de cima do bolo (nada é perfeito, gente, nada!), optei por cobrir com geléia e disfarçar o desastre com morangos.

Deu certo: o marido amou e eu fiquei feliz em saber que sou capaz de fazer bolos! Próxima empreitada: bolo de cenoura. Hummm...

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