Origens

Essa semana, depois de muitos fatos beeeeeeeeeem legais que deram o ar da graça na minha vida, eu fiquei pensando nas minhas origens. Onde tudo começou, sabe? Fiquei lembrando dos meus sonhos, dos meus planos - e de onde eu estava quando sonhava e planejada, e quem eram as pessoas que estavam lá comigo.

Fiquei muito feliz em ver que não negligenciei nenhuma delas e que, ao que tudo indica, essas pessoas ainda me consideram suas amigas. Ainda nos falamos por msn, e-mail, telefone e ao vivo, e as coisas mudaram - mas continuam muito boas.

Por que eu estou falando disso? Porque, quando as coisas começam a dar certo na vida, muita gente simplesmente... surta. Eu vi ao vivo e em cores diversas pessoas conseguirem sucesso, principalmente profissional (mas não exclusivamente) e considerarem que a vida mudou - literalmente. E que os antigos amigos, conhecidos, as antigas pessoas que faziam parte do seu círculo, agora poderiam ficar de lado. O pior de tudo é que não é incomum de acontecer: cada vez mais, o que eu vejo são pessoas capazes de qualquer coisa em nome de seus objetivos - como se passar por cima fosse uma forma de sentir melhor do que os outros.

Triste.

Quem me conhece sabe que eu tenho uma máxima: se para chegar no topo eu precisar atropelar alguém, ou deixar para trás, ou trair, ou magoar, eu fatalmente vou empacar. Porque no quente do momento isso pode até ser viável e tentador, mas quem vai ter que dormir com a sensação de ser uma v*** sou eu, o resto dos meus dias. E eu prefiro ter uma noite de sono tranquila a ter que ficar remoendo a forma como eu prejudiquei a vida de alguém.

Tem quem jure de pé junto que é assim também - e aí, no "vamovê", tira o pé na dividida (como diria minha amiga Nat!). Cansei de ver gente assim, de conviver com gente assim e inclusive - pois é - de confiar em gente assim. A verdade é que lealdade e confiança são valores praticamente extintos - as pessoas se atacam tanto que todo mundo têm medo de todo mundo.

Bom. Falo por mim: eu ainda continuo leal. E os sorrisos do meu passado que povoam o presente são a maior prova disso.